Reforma Agrária, essa cinqüentona (I)

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    Dentro de quatro anos, a Reforma Agrária no Brasil completará meio século de sua promulgação. Seus fautores sempre a apresentaram como parte essencial das Reformas de Base, a coqueluche revolucionária do início dos anos de 1960.

    Para eles, a Reforma Agrária seria condição necessária para que o País alcançasse seu pleno desenvolvimento econômico e social.

    Cabe ressaltar que tal projeto fazia parte do ideário estatizante e igualitário do socialismo e do comunismo.

    O fim da propriedade privada e da livre iniciativa começaria no campo para, em seguida, alcançar a atividade comercial, industrial, bem como a vida particular dos cidadãos.

    Afinal, os “reformistas” estavam fanatizados pelo modelo que se iniciava na infeliz Cuba dos irmãos Castro.

    Diante de tão grave ameaça, não tardou a reação em sentido contrário dos setores mais sadios da nação. Entre os resistentes, merece destaque a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade – TFP.

    Através de campanhas públicas, ela difundia a literatura anti-reformista de seu idealizador Plinio Corrêa de Oliveira, demonstrando à nação que a RA não podia ser apoiada pelos católicos, pois contrariava a doutrina social da Igreja e os princípios econômicos verdadeiros.

    Isso foi o bastante para levar parte ponderável da nação a olhar com desconfiança para a Reforma Agrária.

    Diante dessa postura da opinião pública, a aplicação da Reforma Agrária foi sofrendo retardamentos. Pode-se dizer que nos primeiros 30 anos, ela avançou a conta-gotas, tendo sido incorporados pela Reforma Agrária 16,5 milhões de hectares e 58.317 famílias assentadas.

    A implantação da RA só adquiriu maior envergadura a partir do ano 1995, com aceleração significativa a partir do ano 2003. Com efeito, no período entre 1995 e 2002 foram incorporados 21.259 milhões de hectares e 540.704 famílias assentadas.

    E de 2003 a 2008 foram incorporados 43.163 milhões de hectares e 519.081 famílias assentadas.

    6 COMENTÁRIOS

    1. O MST é caso de polícia. Mas agora, por mais 04 anos, com o PT no poder mas barbarie se verá nesta “Terra de Santa Cruz”! Que a Virgem de Aparecida ilumine o povo brasileiro e nos livre do mal do comunismo, do aborto, da liberdade religiosa e de opinião. Não a mordaça imposta pelo pseudo PNDHU3. Sou livre, como cristão, pelo uso de minha conciência e cidadania em lutar contra e não aceitar esta ditadura disfarçada. O verdadeiro Povo Cristão tem o dever moral de lutar e fazer seus direitos valerem. É impossivel que uma minoria imponha seu modo pecaminoso de viver para uma maioria. Sou Católico, sou Cristão, sou contra o PT e o PNDHU3

    2. Estranho muito a falta dos estandartes vermelhos com o leão dourado nas ruas. Os atuais dirigentes da TFP estão fazendo o contrário do que Plinio Corrêa de Oliveira fez durante sua vida. Os atuais dirigentes – PASMEM – estão promovendo a CNBB que é a criadora da CPT inspiradora do MST, dá para entender tal transformação nos atuais dirigentes da TFP?

    3. SIMPLES E MUITO BEM EXPLICADO…

      Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
      Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e “justo”.
      O professor então disse:
      – Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas. Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam “justas”.
      Com isso ele quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um “A”…
      Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam “B”. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
      Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos – eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos.. Como um resultado, a segunda média das provas foi “D”. Ninguém gostou.
      Depois da terceira prova, a média geral foi um “F”. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por “justiça” dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala.
      Portanto, todos os alunos repetiram o ano… Para total surpresa!!!
      O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.
      “Quando a recompensa é grande”, ele disse, “o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável.”
      “É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade.
      Para cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber.
      O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém.
      Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
      É impossível multiplicar riqueza dividindo-a.”
      JÁ VIMOS ESTE FILME POR 8 (OITO) LONGOS ANOS… E ESTAMOS PRESTES A VÊ-LO POR MAIS 4 (QUATRO) ou quem sabe muito mais!!!

    4. Leiam o que vai abaixo Manual de guerrilha do MST.
      Por Otávio Cabral:
      A fazenda Estância do Céu era uma típica propriedade dos pampas gaúchos. Localizada em São Gabriel, a 320 quilômetros de Porto Alegre, seus 5 000 hectares eram ocupados por 10 000 bois e 6 000 carneiros que pastavam entre plantações de arroz e soja. O cenário, de tão bucólico, parecia um cartão-postal. Tudo mudou na fria e ensolarada manhã do dia 14 de abril passado. Por volta das 7 horas, 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, invadiram a propriedade aos gritos. “Nós ganhamos. Ganhamos dos porcos. A fazenda é nossa.” Armados com foices, facões, estilingues, bombas, rojões, lanças, machados, paus e escudos, os sem-terra transformaram a Estância do Céu em um inferno. Alimentos e produtos agrícolas foram saqueados. As telhas da sede da fazenda foram roubadas. Os sem-terra picharam paredes, arrancaram portas e janelas e espalharam fezes pelo chão. Bombas caseiras foram escondidas em trincheiras. Animais de estimação, abatidos a golpes de lança, foram jogados em poços de água potável. Quatro dias depois, quando a polícia finalmente conseguiu retirar os sem-terra da fazenda, só sobravam ruínas.
      *
      O que vai acima é trecho de uma reportagem sobre os métodos do MST, que completa 25 anos. A polícia gaúcha apreendeu um farto material do movimento. Ele ensina como roubar, fraudar cadastros do governo e fabricar bombas e trincheiras. A reportagem traz dados impressionantes. Dos 800 invasores que depredaram a fazenda Estância do Céu, por exemplo, 673 já foram identificados. Nada menos que 168 tinham passagem pela polícia. Havia antecedentes de furto, roubo e até estupro.
      Assinante lê mais aqui

      MOVIMENTO PROMETE RADICALIZAR – A principal decisão tomada no encontro nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) é a promessa de intensificar as invasões em 2009. A estratégia é aumentar a pressão para o governo federal assentar os sem-terra. “Os fazendeiros que se cuidem porque nós vamos massificar a luta pela reforma agrária em 2009″, disse ontem Marina dos Santos, da direção nacional do MST, no final do encontro, em Sarandi, no Rio Grande do Sul.
      Mais na Folha
      COM APOIO DE CHÁVEZ E DO PT – Um conjunto de ativistas políticos e ambientalistas – oriundos de 37 países – desembarca hoje em Parauapebas, município do sudeste do Pará. Vão participar do Fórum Social Carajás 2009, organizado pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) e pela Via Campesina, com o propósito de debater os problemas sociais e ambientais da região, cujas montanhas abrigam a maior província mineral de ferro do mundo, explorada pela empresa Vale.O evento terá a duração de três dias: na terça-feira os visitantes viajam para Belém, onde irão participar da abertura do Fórum Social Mundial. Para organizá-lo o MST e a Via contaram com a colaboração da Prefeitura de Parauapebas, dirigida pelo PT, e do Ministério da Justiça, que ontem desembarcou 80 homens da Força de Segurança Nacional no aeroporto da cidade.O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, também colabora. Durante o fórum será lançada a pedra fundamental de uma escola agroecológica, cuja construção contará com recursos venezuelanos.
      Mais no Estadão
      Por Reinaldo Azevedo

    5. O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, legítimo sucessor da magna obra erigida pelo fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade, constitui-se, no Brasil, numa das pouquíssimas fortalezas contra o avanço desenfreado do comunismo e a consequente destruição do que resta da civilização cristã em nosso país. Todos os homens que prezam as liberdades individuais, os valores da família, da propriedade legitimamente constituída e da cristandade têm o dever moral, pela sua honra e pelos seus descendentes, de apoiá-lo integral e permanentemente, até as últimas consequências.

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